Relembrando o Impacto de uma Vilã
O Brasil se vê novamente imerso na dúvida sobre quem matou Odete Roitman, a icônica vilã da novela Vale Tudo, exibida pela Globo. A cena fatídica, que deixou o país em suspense há 37 anos, foi filmada no famoso Estúdio A, localizado na sede da emissora no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.
Embora, atualmente, as produções da Globo estejam concentradas nos Estúdios Globo, inaugurados em 1995 em Curicica, em uma região da Zona Sudoeste, em 1988, a maior parte das novelas era realizada na Zona Sul da cidade, em locais que hoje fazem parte da memória coletiva dos telespectadores.
A primeira versão de Odete Roitman foi vivida pela talentosa Beatriz Segall, que marcou a televisão brasileira com sua interpretação. Na versão mais recente, a personagem é representada por Débora Bloch, trazendo novos ares ao clássico.
Leia também: Famosos em Foco: Novidades e Revelações da Semana
Fonte: rjnoar.com.br
Além de Vale Tudo, o Estúdio A também foi palco da transmissão de um dos telejornais mais respeitados do Brasil, o Jornal Nacional, que operava neste local entre 2000 e 2017, trazendo notícias e informações cruciais aos brasileiros enquanto o cenário do estúdio servia como pano de fundo para os jornalistas.
Uma placa digna de nota, instalada na sala de escuta do estúdio — onde os repórteres apuravam informações junto a órgãos como a polícia e bombeiros — exibia os dizeres: “Aqui morreu Odete Roitman”. Essa frase não só se tornou parte da cultura popular, mas também simboliza a maneira como a TV e a ficção interagem com a realidade.
Atualmente, o Estúdio A passa por uma reforma significativa, com o objetivo de se adaptar a novos projetos e inovações que irão surgir nas próximas produções da emissora. Essa transformação ressalta a importância dos estúdios na evolução da dramaturgia brasileira, onde histórias que emocionam e prendem a atenção dos telespectadores continuam a ser recriadas e reinterpretadas.
O legado de Odete Roitman e a história do Estúdio A são exemplos claros de como a televisão brasileira se desenvolveu ao longo das décadas. A conexão entre a ficção e a vida real permanece forte, provando que as histórias contadas na telinha têm o poder de provocar reflexões e reações que perduram ao longo do tempo.