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    Home»Política»Cabo Frio: Prefeitura Despeja Casa de Acolhimento para Mulheres com Mais de 50 Agentes
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    Ação de reintegração de posse gera protestos e acusações de violência policial
    Política

    Cabo Frio: Prefeitura Despeja Casa de Acolhimento para Mulheres com Mais de 50 Agentes

    11/08/20254 min de leitura
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    Ação de Reintegração de Posse Mobiliza Agentes de Segurança

    Na manhã desta quinta-feira (24), a Prefeitura de Cabo Frio mobilizou um contingente de mais de 50 agentes de segurança, incluindo 10 viaturas da Polícia Militar, equipes da ROMU e da Guarda Civil Municipal, para realizar a reintegração de posse do imóvel que abriga a Casa de Referência Inês Etienne Romeu. Este projeto, desenvolvido pelo Movimento Olga Benário, está voltado ao acolhimento de mulheres vítimas de violência e funciona na cidade desde novembro de 2023. Durante a operação, uma das mulheres presentes passou mal e precisou ser atendida por uma ambulância.

    Desde às 8h30, um grupo de mulheres se posicionou no local em protesto contra a ação judicial de reintegração de posse anunciada pelo governo municipal. Por volta das 11h40, os agentes conseguiram acessar as instalações e retirar todas as ocupantes. O clima ficou tenso, com relatos de truculência policial. Chantal Campelo, uma das líderes do movimento, declarou que todas as agressões foram registradas em vídeo e que serão apresentadas à Comissão de Direitos Humanos.

    Operação de despejo é Comparada a Situações Históricas

    Leia também: Bastidores da Política na Região dos Lagos: Novidades de Araruama e Cabo Frio

    Leia também: Cabo Frio Mobiliza Mais de 50 Agentes para Reintegração de Posse de Casa de Acolhimento

    Gabriel Dias, advogado do movimento, descreveu a operação como “uma operação de guerra”. Ele afirmou que a presença de policiais armados com cacetetes, capacetes e escudos era excessiva e comparou a situação a eventos do passado. “Parece que estávamos vivendo 1964 em pleno 2025”, lamentou, destacando que ele próprio foi impedido de entrar no imóvel durante a ação. O advogado também mencionou que cerca de 30 mulheres estão recebendo apoio no projeto social que é mantido no local.

    Na tarde de quarta-feira (23), em resposta ao apelo do grupo social, o prefeito Serginho utilizou as redes sociais para esclarecer a situação. Segundo ele, o imóvel, que foi declarado de utilidade pública, teve sua desapropriação ajuizada durante a gestão anterior, com o objetivo de ampliar o parque local e garantir a preservação ambiental e cultural. O prefeito argumentou que “patrimônios públicos não podem ser objeto de invasão”.

    Justificativas da Prefeitura e Reação do Movimento

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    Leia também: Cabo Frio Mobiliza Mais de 50 Agentes para Reintegração de Posse de Casa de Acolhimento

    O prefeito destacou que Cabo Frio gastou quase R$ 1 milhão na desapropriação do imóvel, que está localizado próximo à Fonte do Itajuru. “Uma pequena organização invadiu esse espaço, e a Prefeitura tem atuado para reintegrar a posse em defesa do patrimônio público”, afirmou. Ele enfatizou que o dinheiro do contribuinte deve ser usado para beneficiar toda a população, não apenas um pequeno grupo.

    Em contrapartida, Pétala Cormann, coordenadora estadual do Movimento de Mulheres Olga Benário, acusou o prefeito de mentir ao afirmar que houve uma invasão. “Esse imóvel estava abandonado por mais de 10 anos e precisou ser revitalizado por meio de trabalho voluntário. O prefeito deveria usar o dinheiro público para combater a violência contra a mulher, em vez de tentar desocupar um espaço que já cumpre uma função social”, declarou. Pétala também criticou a ideia de integrar o espaço ao parque, ressaltando que existem casas ao redor que não podem ser demolidas.

    Histórico da Ocupação e Questões de Violência

    Leia também: Despejo de Casa de Acolhimento em Cabo Frio Mobiliza Mais de 50 Agentes de Segurança

    Leia também: Influenciadora de Cabo Frio Refuta Acusações de Envolvimento em Jogos Ilegais

    A ocupação da casa teve início durante a gestão da ex-prefeita Magdala Furtado, quando a força-tarefa mobilizou doações para reformar o espaço. Desde então, a Casa Inês Etienne Romeu tem oferecido, gratuitamente, serviços como orientação jurídica e psicológica, oficinas de autonomia financeira e uma cozinha comunitária. O projeto se tornou uma importante referência para mulheres em situação de violência.

    O temor do despejo começou em janeiro, quando o prefeito notificou o Movimento Olga Benário para desocupar o espaço até 4 de fevereiro, mas o movimento persistiu. O governo municipal justificou a urgência da desapropriação em nota, afirmando que eram necessárias obras para a conservação da área. Contudo, as integrantes do movimento contestaram essa justificativa e iniciaram manifestações públicas para tentar evitar a reintegração de posse.

    A coordenadora Chantal Campelo ressaltou a gravidade da situação de violência contra a mulher em Cabo Frio, que apresenta altos índices de agressões. Um caso recente envolveu o assassinato de Karolina Sales, de 23 anos, brutalmente assassinada na frente do filho. Este trágico evento destaca a urgência de iniciativas que protejam e acolham mulheres em risco na cidade.

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    Cabo Frio despejo Movimento Olga Benário violência contra a mulher
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