Desafios e Determinação nas Provas do Enem
Em um clima de expectativa e superação, o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 começou com candidatos demonstrando comprometimento e vontade de vencer desafios. A história de Dilma Fernandes, de 58 anos, é um exemplo claro disso. Ela foi a primeira da fila no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), localizado no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro. A candidata sonha em cursar medicina e tem grandes esperanças para este domingo (16). Para ela, alcançar um desempenho satisfatório é essencial para garantir suas notas e, consequentemente, a aprovação. Caso consiga, será sua terceira graduação, já tendo completado cursos em educação física e fisioterapia.
“O crescimento não para, o crescimento mental e físico de você querer ousar, se transformar”, afirmou Dilma à Agência Brasil. Ela se preparou para o Enem com a ajuda de professores particulares e aulas online, o que demonstra seu comprometimento com a educação e o futuro.
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Outra candidata, Cecília Pereira, de 18 anos, também chegou cedo para o exame. Com o sonho de cursar veterinária, a jovem pegou um ônibus no bairro do Jacaré e, felizmente, não enfrentou trânsito. Cecília ficou em segundo lugar na fila e relata que as questões de linguagem da primeira prova, realizada no domingo passado (8), foram desafiadoras. Apesar das dificuldades, ela está confiante.
“Na primeira prova, o que mais pegou foi a redação, mas eu consegui desenvolver. Foi tranquilo”, compartilhou Cecília. No segundo dia de provas, os candidatos enfrentarão questões relacionadas a ciências da natureza e matemática, duas disciplinas cruciais para as opções de curso na área da saúde e biológicas.
Eduarda Fernandes, outra candidata de 18 anos, entrou na escola assim que os portões abriram, com uma evidente determinação em sua jornada acadêmica. Ela utiliza muletas devido a uma fratura no pé esquerdo, mas isso não a impediu de comparecer ao exame em busca do curso de psicologia.
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Fonte: ocuiaba.com.br
“É o meu futuro, né? Semana passada estava de gesso. Tirei na sexta-feira e vim hoje, mas não estou conseguindo botar o pé no chão. Incomoda bastante”, desabafou Eduarda, que é apoiada por seu pai, Márcio Rogério, de 55 anos.
“Mesmo com o pé engessado, ela estudou, fez tudinho e se preparou. Está nervosa, mas preparada para passar. Isso é normal, faz parte. É um orgulho para qualquer pai”, disse ele, visivelmente emocionado.
A jovem se preparou para o Enem em um curso oferecido na comunidade de Manguinhos, onde reside. As aulas eram realizadas das 18h30 às 21h30, garantindo que ela pudesse conciliar o trabalho e os estudos. “Muita gente dessa turma era treineira, menor de idade. A gente não tem condição de pagar um curso fora. Foi essencial ter essa base para mim, porque o ensino médio público é precário. A maioria das coisas fui ver só neste curso”, enfatizou Eduarda, que assistia às aulas após voltar do trabalho.
Às 13h, pouco antes do fechamento dos portões, alguns candidatos chegaram de última hora, sendo avisados pelos orientadores para que apressassem o passo. Felizmente, todos conseguiram entrar a tempo para o exame.
Neste domingo (16), os candidatos terão a tarefa de responder a 45 questões de ciências da natureza e 45 de matemática. Com um tempo máximo de 5 horas para a realização das provas, o encerramento está previsto para às 18h30. É importante notar que os participantes podem deixar o local das provas a partir das 15h30, mas quem desejar levar o caderno de questões só poderá sair após as 18h.

