Espetáculo Gratuito: ‘O Auto dos Autos do Céu e do Inferno’ Em São Pedro da Aldeia

Uma Experiência Teatral Única

Neste domingo (13), a Praça Agenor Santos, situada no coração de São Pedro da Aldeia, se tornará o cenário de uma apresentação teatral gratuita e animada. A partir das 16h, os espectadores poderão desfrutar do espetáculo “O auto dos autos do céu e do inferno”, que conta com texto e direção de Rodrigo Sena. Este evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de cultura.

A produção é uma iniciativa do grupo Risco Teatral, que tem a realização sob a responsabilidade da Casa dos Azulejos Produções Artísticas e Culturais. Este projeto foi uma das selecionadas pelo Edital de Chamamento Público nº 12/2023, voltado para a contratação de propostas artísticas em eventos promovidos pela Secretaria de cultura.

Inspirada nos clássicos autos populares e na estética do teatro de rua, a peça relata a trajetória de Arioswaldo, W, que após sua morte se enfrenta no maior julgamento de sua vida—ou melhor, da sua morte. Personagens icônicos como anjos, demônios, Deus e até o Diabo participarão dessa decisão crucial sobre sua entrada no céu. Com um mix de riso, música e crítica social, o espetáculo convida a plateia a refletir sobre moralidade, escolhas e a natureza humana.

Elenco e Dinâmica da Apresentação

Com uma duração aproximada de 50 minutos, o elenco é composto por artistas como Bruno Silva, Dandara Melo, Dayenne Lovisi, Felipe Souza, Geovana Barros, Gustavo Seabra e Jean Maciel. A proposta cênica visa levar ao espaço público uma encenação vibrante, utilizando recursos sonoros e musicais elaborados pelos próprios atores, além de promover uma interação constante com o público, mantendo a essência do teatro popular.

Rodrigo Sena, o diretor da peça, compartilha detalhes sobre essa realização única. “O espetáculo é concebido com a essência do teatro de rua, que, acima de tudo, busca a conexão. A rua não possui cortinas, nem escuridão. Nós chegamos com luz, música e presença física. O nosso cortejo é um convite, uma provocação, uma celebração, mas também uma denúncia”, explica.

A montagem aposta na energia do melodrama, aliada ao exagero corporal e um tom regional e cômico. A movimentação cênica e a construção dos personagens foram o resultado de um trabalho constante do grupo, focado no estudo do corpo e da interação com espaços abertos.

Um Chamado à Participação do Público