Nova Medida Visa Combater a Evasão Escolar
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, tomou uma decisão significativa ao assinar um decreto que altera as regras de promoção dos estudantes da rede estadual. Com esta nova política, cerca de 515 mil alunos poderão avançar para a série seguinte, mesmo que tenham um histórico de reprovação em várias disciplinas.
A mudança permite que os estudantes do 1º e 2º ano do ensino médio sejam promovidos com até seis disciplinas reprovadas. Já os alunos do 3º ano poderão seguir em frente mesmo se tiverem três matérias pendentes. Essa iniciativa faz parte de uma estratégia do governo para combater a evasão escolar, um problema que se agravou após a pandemia e impactou a continuidade dos estudos na rede pública.
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A Secretaria de educação do estado ressalta que a política de progressão tem como objetivo evitar que os estudantes abandonem a escola devido a dificuldades acumuladas. Assim, eles poderão recuperar os conteúdos ao longo do próximo ano letivo, sem comprometer sua trajetória acadêmica. Serão disponibilizados reforços pedagógicos e acompanhamento específico para aqueles que enfrentam maiores defasagens.
No entanto, a nova política já levanta críticas de especialistas na área da educação. Eles argumentam que aprovar um aluno com seis disciplinas reprovadas — quase a metade da grade curricular do ensino médio — é um desafio, pois dificulta a recuperação do aprendizado enquanto ele é exposto a novos conteúdos na série seguinte.
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Além disso, educadores alertam que essa abordagem pode mascarar indicadores de desempenho, aumentar as desigualdades educacionais e comprometer a qualidade da formação dos jovens, especialmente em áreas fundamentais como Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza.
A implementação da política está prevista para o próximo ano letivo e será monitorada por equipes pedagógicas nas escolas. No entanto, diretores e professores pedem por mais investimentos em reforço escolar, contratação de novos profissionais e a redução do número de alunos por turma, para que a medida não se transforme em uma simples aprovação automática disfarçada.

