Governo Federal Envia Comitiva ao Rio de Janeiro
O governo federal tomou a decisão de enviar uma comitiva ao Rio de Janeiro após a tragédia que resultou na morte de 64 pessoas durante uma megaoperação policial na cidade. A medida foi deliberada em uma reunião de emergência realizada pela Casa Civil, no Palácio do Planalto.
O principal objetivo dessa viagem é promover um encontro com o governador Cláudio Castro (PL) para discutir ações conjuntas no combate ao crime organizado, um tema que tem gerado intensos debates na sociedade e na esfera política. Integrando a comitiva, estarão o ministro da Justiça e segurança pública, Ricardo Lewandowski; o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; e o diretor-executivo da Polícia Federal, William Marcel Murad. Até o momento, o local e o horário da reunião ainda não foram determinados.
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A reunião no Palácio do Planalto se estendeu por cerca de duas horas e ocorreu em meio a declarações de Cláudio Castro, que enfatizou a dificuldade do Estado em combater a criminalidade sem o suporte federal. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeiras, também participaram do encontro.
Com o intuito de definir uma estratégia de apoio ao estado e elaborar respostas eficazes à crise de segurança pública que assola o Rio de Janeiro, o governo federal busca alinhamento entre as diferentes esferas de poder. Existe uma avaliação no Planalto de que essa reunião pode servir como um impulso para as discussões sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança no Congresso Nacional, um tema que tem gerado expectativa entre os parlamentares.
Apesar da importância do encontro, a reunião no Planalto terminou sem um anúncio oficial concreto. O governo federal optou por aguardar a reunião com o governador Cláudio Castro, bem como o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está previsto para voltar da Malásia nesta terça-feira (28). A expectativa é que, após o encontro, possam ser anunciadas medidas mais rigorosas e coordenadas para enfrentar a escalada da violência no estado fluminense.

