Desdobramentos da Crise Política na Alerj
O deputado estadual Rodrigo Bacellar, membro do União Brasil, é a mais recente figura a ser detida na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), marcando a prisão do quinto presidente da Casa em um período de 25 anos. Bacellar foi alvo de um mandado de prisão preventiva nesta quarta-feira, sob suspeita de ter vazado informações sobre uma operação que culminou na prisão de outro político, conhecido como TH Joias, em setembro.
Este não é um caso isolado na Alerj. Em 2017, Jorge Picciani, que também ocupava a presidência e era parte do MDB, foi preso na Operação Cadeia Velha, que investigava um esquema de corrupção envolvendo propinas em troca de decisões favoráveis ao setor de transportes. Picciani, que faleceu em 2021 em decorrência de um câncer, se tornou um símbolo das práticas corruptas na política fluminense.
Leia também: Bahia Promove Seminário sobre Inclusão Escolar: Um Passo em Direção às Políticas Públicas
Fonte: daquibahia.com.br
Leia também: Avaliação do Programa Embaixadores da Cidadania: Iniciativas de Saúde em Foco
Fonte: soupetrolina.com.br
Outro nome relevante é o ex-deputado Paulo Melo, também do MDB, que presidiu a Alerj entre 2011 e 2015. Ele foi detido na mesma operação que levou Picciani à prisão e, mais tarde, em 2020, voltou a ser preso durante a Lava Jato, evidenciando a continuidade da crise no legislativo estadual.
Sérgio Cabral, ex-governador e presidente da Alerj entre 1997 e 2001, é outro exemplo emblemático. Ele foi preso em 2016, no âmbito da Lava Jato, acusado de liderar uma organização criminosa que realizava fraudes em licitações e exigia propinas, refletindo o estado de degradação da política no Rio de Janeiro.
Leia também: Encontro dos Cervejeiros: A Festa da Cerveja Artesanal em Itapecerica da Serra
Fonte: amapainforma.com.br
Leia também: Bahia Sedia Conferência Nacional de Estatísticas e Geociências 2025
Fonte: vitoriadabahia.com.br
Além deles, José Nader, do PTB, que esteve à frente da Alerj de 1991 a 1994, foi preso em 2005. Ele enfrentou acusações de pesca predatória e porte ilegal de armas. É importante frisar que, entre os presidentes citados, apenas Bacellar e Picciani foram detidos enquanto exercíam seus mandatos.
A atual situação suscita questionamentos sobre a governança e a integridade da Assembleia Legislativa do Rio, refletindo a urgência de reformas e medidas capazes de restaurar a confiança pública nas instituições. A repetição de escândalos e prisões entre os líderes políticos ressalta uma crise que, ao longo dos anos, afetou não somente a Alerj, mas a política do estado como um todo.

