Forças Ocultas e Críticas à LATAM
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, fez duras críticas em suas redes sociais, alegando que ‘forças ocultas’ estão agindo contra o Estado fluminense. Essa declaração surge em meio a discussões sobre um possível ajuste no teto de voos do aeroporto Santos Dumont, que está situado no coração carioca.
Segundo informações veiculadas pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal ‘O Globo’, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está planejando uma reunião com as companhias aéreas para discutir a possibilidade de aumentar o limite de passageiros do Santos Dumont, que foi restrito em 2024. Essas mudanças são vistas por Paes como um ataque à economia e ao turismo do Rio.
Em uma postagem na rede social X, antiga Twitter, o prefeito expressou sua frustração: “Antes de abordar o tema mais relevante do dia, que é o título do @VascodaGama hoje, já quero apontar uma das forças ocultas que opera nas trevas contra o Rio: a @LATAM_BRA e seus proprietários chilenos que, definitivamente, não estão respeitando os cariocas. Eles sentirão a pressão e o calor do povo do Rio em seus calcanhares para aprenderem a ter mais respeito por nossa terra!”, declarou Paes, direcionando suas críticas à companhia aérea LATAM.
Até o fechamento deste artigo, a LATAM não havia se manifestado sobre as acusações do prefeito. Essa ausência de resposta levanta questões sobre como a empresa está lidando com a insatisfação crescente dos cidadãos fluminenses.
No momento, o Santos Dumont possui um limite anual de 6,5 milhões de passageiros. Além disso, há uma restrição que limita os voos a um raio de 400 quilômetros a partir do terminal do centro do Rio. Essas medidas foram implementadas com o intuito de garantir a viabilidade econômica das operações do aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim, conhecido como Galeão, localizado na zona norte do Rio.
Impactos das Restrições no Turismo Carioca
As limitações impostas ao Santos Dumont têm gerado um debate acirrado entre autoridades locais e a Anac, especialmente no que tange ao impacto no turismo e na economia da cidade. Muitos cariocas acreditam que a redução do número de voos prejudica a atratividade do Rio para visitantes de outras partes do Brasil e do mundo. A insatisfação com as políticas da LATAM, especificamente, tem sido um tema frequente nas conversas nas redes sociais, onde muitos usuários expressam seus descontentamentos.
Além disso, o setor de turismo, que já enfrenta desafios devido à pandemia e suas consequências, vê estas restrições como um fator limitante para o crescimento e revitalização da cidade. Empresários locais e representantes de agências de turismo têm pressionado por uma revisão das regras que regem os voos do Santos Dumont, esperando que novas políticas possam favorecer uma movimentação maior de turistas na cidade.
A gestão de Eduardo Paes, que já enfrentou outras críticas em sua administração, agora se vê novamente no centro de uma controvérsia que envolve não apenas a aviação, mas a economia do Rio de Janeiro como um todo. A expectativa é que a Anac e as companhias aéreas busquem uma solução que atenda às demandas da população e permita um fluxo maior de passageiros, essencial para o desenvolvimento econômico da região.

