Luto no futebol: a trajetória de Índio e seu impacto na arbitragem brasileira
Luiz Antônio Silva Santos, conhecido no mundo do futebol como Índio, faleceu na última quarta-feira (3), aos 55 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado em estado gravíssimo desde julho, após ser diagnosticado com câncer, e sua morte gerou comoção entre colegas e admiradores do esporte.
Índio iniciou sua carreira na arbitragem em 1995, quando se juntou à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ). Três anos depois, em 1998, deu um passo significativo ao ser incorporado ao quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Sua trajetória o levou a se tornar aspirante Fifa em 2004, posição que ocupou até 2008, destacando-se em um período marcado por desafios e transformações no futebol nacional.
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Durante a pandemia de Covid-19, em 2020, Índio decidiu compartilhar sua experiência ao atuar como instrutor na formação de novos árbitros no estado, contribuindo para o desenvolvimento da arbitragem no Brasil. Seu compromisso com a profissão e o desejo de inspirar novos talentos eram evidentes em sua dedicação aos jovens árbitros, uma missão que ele abraçou com afinco.
Antes de ser hospitalizado, Índio desempenhava um papel ativo na administração pública, ocupando a presidência da Secretaria de Integração Metropolitana na gestão do prefeito Eduardo Paes. Mesmo com suas responsabilidades administrativas, ele nunca abandonou sua paixão pelo futebol, atuando como árbitro em jogos da várzea e se envolvendo em projetos sociais que promoviam a atividade física para pessoas com deficiência.
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) prestou homenagem a Índio por meio de uma nota oficial, expressando seus sentimentos e solidariedade aos familiares e amigos. A perda de Índio é sentida não apenas por aqueles que tiveram a oportunidade de trabalhar ao seu lado, mas também por todos os que amam o futebol e reconhecem a importância do seu legado.
Índio deixa um legado de dedicação ao esporte e uma marca indelével na arbitragem brasileira. Sua trajetória é um lembrete do impacto que um profissional pode ter, não apenas no campo, mas também na formação de novos talentos e no fortalecimento da ética e da integridade na arbitragem.

