Celebrações Culturais em Sergipe
Na manhã desta sexta-feira, 7, o auditório da Biblioteca Pública Epiphanio Dória, localizado em Aracaju, foi palco da entrega do Diploma de Mérito Cultural ‘Epifânio Dória’. A cerimônia, promovida anualmente pelo Conselho Estadual de Cultura de Sergipe (CEC) durante a Semana Nacional da Cultura, visa reconhecer as personalidades e grupos que se destacam na promoção e preservação das diversas expressões culturais do estado.
Neste ano, 14 homenageados foram agraciados com a honraria. Entre eles estão o médico Antônio Carlos, o teatrólogo Denys Leão, o mestre Nininho, Maria Ione Macedo Sobral, responsável pela preservação da Igreja Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba, e José Arnaldo da Cunha, representando a Paróquia de Santo Antonio das Almas. Outros homenageados incluem o músico Mimi do Acordeon, a diretora da galeria Álvaro Santos, Jaci Cruz, e a pesquisadora Maria Lucia Marques, entre outros.
A cerimônia começou com a composição da mesa, que incluiu o presidente do CEC, Pascoal Maynard; o coordenador de Diversidade Cultural da Secult, Daniel Cabral; o vice-governador e secretário da Educação, Zezinho Sobral; e a diretora da Biblioteca, Juciene Maria Santos de Jesus. Cada um teve a oportunidade de expor a importância da homenagem e o valor de cada contribuição para a cultura sergipana.
Valadares Filho, secretário Especial da Cultura de Sergipe, enfatizou que a entrega do diploma simboliza o reconhecimento do estado àqueles que mantêm viva a identidade sergipana. “O certificado Epifânio Dória representa a valorização da nossa cultura e a contribuição de todos que se dedicam a preservar nossa história”, afirmou.
Pascoal Maynard, presidente do CEC, reforçou o significado da premiação para a valorização das tradições locais. “A entrega do Diploma do Mérito Cultural visa reconhecer aqueles que dedicam suas vidas à arte e à cultura de Sergipe. Essa atuação é essencial para manter viva a memória e as tradições do nosso povo”, destacou.
Daniel Cabral, coordenador de Diversidade Cultural, também ressaltou a importância do evento como um estímulo à continuidade das expressões culturais. “Reconhecer quem atua na preservação da nossa cultura é fundamental. Isso inspira novas gerações e garante que a diversidade cultural de Sergipe siga viva, forte e sempre em transformação”, declarou.
Frank Rolim, professor e conselheiro do CEC, lembrou a relevância histórica da honraria. “O Mérito Cultural foi instituído na gestão do conselheiro Francisco Diemerson e, desde então, tem sido um reconhecimento anual a quem se dedica às artes e à cultura sergipana. Essa é uma forma de manter viva a memória de Epifânio Dória e de todos os artistas que passaram pela história cultural do estado”, afirmou.
Reconhecimento e Gratidão
Um dos homenageados, Jaci Cruz, diretora da Galeria de Arte Álvaro Santos, não disfarçou sua alegria ao receber a honraria. “Receber esse diploma é uma emoção indescritível. Minha vida sempre esteve entrelaçada com a cultura, e essa conquista é um incentivo para que continuemos a lutar pela arte e pela cultura em Sergipe”, disse.
A professora e escritora Lilian Rocha também se mostrou emocionada com a homenagem, que considera um marco em sua carreira. “É gratificante ser reconhecida após 30 anos dedicados à educação e à arte. Meu pai sempre dizia: ‘floresça no lugar onde você nasceu’, e é exatamente isso que busco fazer todos os dias”, compartilhou.
História da Homenagem
O Diploma de Mérito Cultural ‘Epifânio Dória’ é uma tradição do CEC e ressalta o comprometimento do Governo de Sergipe com as políticas públicas culturais. Instituído pela Resolução 002/79, em 3 de dezembro de 1979, e alterado pela Resolução 002/2021, o diploma tem como objetivo homenagear indivíduos e entidades que contribuíram de forma significativa para o crescimento da cultura e a salvaguarda da memória cultural do estado.

