O Grande Retorno do Open Air Brasil
É oficial: o Open Air Brasil, considerado o maior evento de cinema a céu aberto do planeta, desembarcará novamente no Rio de Janeiro no primeiro semestre de 2026. A expectativa é alta, e as datas exatas e o local ainda devem ser anunciados. A produtora carioca D+3, ao completar 30 anos, ampliou a abrangência dos seus projetos de cinema ao ar livre, alcançando resultados impressionantes. O evento, que pela primeira vez é apresentado pelo Nubank, já obteve, nas últimas edições em Brasília e Salvador, um retorno de mídia espontânea que superou R$ 80 milhões, com público estimado em 40 mil pessoas. Ao longo de 20 anos, o Open Air já atraiu mais de 980 mil participantes em oito capitais brasileiras, além de eventos em Lisboa e Madri, com sua icônica tela gigante de 325 m², semelhante ao tamanho de uma quadra de tênis e com altura equivalente a um prédio de quatro andares.
Crescimento do Cinema Inflável e Impacto Social
Renato Byington, CEO da D+3, celebra também o crescimento acentuado do Cinema Inflável, projeto que surgiu em 2013 como uma ação social ligada ao Open Air. Em 2025, o Cinema Inflável registrou um crescimento impressionante de 300%. Este projeto, que leva filmes de variados gêneros a comunidades com acesso limitado ao cinema, conta com uma tela inflável de 60 m². “No passado, realizávamos 10 sessões do Cinema Inflável para cada Open Air. Hoje, esse número saltou para 40, graças ao apoio do Nubank, que prioriza ações sociais”, afirma Byington. A iniciativa oferece uma experiência gratuita e completa para toda a família, com distribuição de pipoca, oficinas de cultura e atividades infantis. Até o ano passado, o projeto contava com 14 edições apenas no Rio, mas agora ampliou seu alcance para 12 no Distrito Federal e mais 12 na Bahia, impactando cerca de 50 mil pessoas só neste ano.
Emprego e Logística de Grande Escala
A união do OPEN AIR BRASIL e do CINEMA INFLÁVEL demonstra a magnitude dos projetos da D+3. Juntas, essas iniciativas geram, a cada edição, 719 empregos diretos e cerca de 500 indiretos. O planejamento para a realização do evento dura cerca de cinco meses. A montagem do Open Air requer 108 horas de trabalho contínuo, enquanto a desmontagem leva 36 horas, movimentando equipamentos que pesam, no total, 68.980 kg. O consumo diário no bar é considerável, superando 5 milhões de mililitros de bebidas, com 13.145 unidades vendidas nas edições mais recentes.
Logística Internacional e Tecnologia
O caráter grandioso do evento também se reflete na complexa logística da maior tela de cinema a céu aberto do mundo. Fabricada na Suíça, a estrutura percorre 14.373 km até chegar ao Brasil, sendo transportada por trem, navio e caminhão. Esse percurso, aliado à tecnologia que possibilita a tela de 325 m², evidencia o nível de engenharia necessário para a realização do OPEN AIR BRASIL.
Parcerias e Acessibilidade
A expansão dos projetos da D+3 sempre foi uma ambição da empresa, mas foi com o apoio do Nubank que se tornou possível. A realização do Open Air fora do eixo Rio-SP não ocorria desde 2016, enquanto o Cinema Inflável estava restrito ao Rio. O incentivo do Nubank possibilitou um planejamento mais robusto, levando o projeto a mais localidades no Distrito Federal e na Bahia, onde tem atraído grandes públicos em cada sessão.
Quanto à acessibilidade, o Open Air tomou iniciativas pioneiras, como a legendagem de filmes nacionais e a capacitação de uma equipe diversificada para atender pessoas com deficiência. Isso resultou em um aumento significativo no público DEF, que saltou de aproximadamente 30 pessoas por edição para 343 em Brasília e 232 em Salvador.
Futuro Promissor e Reestruturação Interna
A D+3 também passou por uma reestruturação interna após a pandemia, adotando o trabalho remoto e contratando consultoria para aprimorar processos. O foco é a competência dos funcionários, independentemente da localização, com colaboradores em lugares como Cabo Frio e até Portugal. Nos próximos anos, tanto o Open Air Brasil quanto o Cinema Inflável chegarão ao Rio de Janeiro e a São Paulo em 2026, com contrato com o Nubank até 2027. Além disso, a produtora planeja realizar mais uma edição do Arte Core no Rio, cinco anos após a última edição. Esses três eventos são a prioridade da D+3, que busca sempre oferecer qualidade e engajamento ao público, entendendo que o sucesso é construído com base na experiência do espectador.

