Reação de Paulo Melo à Operação Sete da Sorte
Nesta sexta-feira (25), o ex-deputado estadual Paulo Melo fez um pronunciamento público em resposta à Operação Sete da Sorte, conduzida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). A operação, que contou com a colaboração do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), resultou na execução de mandados de busca e apreensão em diversos endereços em Saquarema. O foco das investigações é um suposto esquema de exploração de caça-níqueis e lavagem de dinheiro.
Ao se pronunciar, Paulo Melo revelou que foi pego de surpresa com a ação do Ministério Público e que tomou conhecimento do conteúdo das investigações apenas após a ampla cobertura jornalística. “Hoje, fui surpreendido pelo Ministério Público, que com uma autorização judicial, realizou uma busca e apreensão na minha residência. Naquele momento, sinceramente, não sabia do que se tratava. Só mais tarde, ao acompanhar os noticiários, descobri que estava ligado a um processo de caça-níqueis”, afirmou.
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Alegações de Perseguição Política
O ex-parlamentar negou qualquer envolvimento com jogos ilegais e sugeriu que as investigações são motivadas por uma possível perseguição política. “Tenho mais de 35 anos de carreira pública e nunca tive qualquer tipo de contato, nem mesmo aproximação, com pessoas envolvidas na exploração deste setor. Acredito que essa investigação se origina de denúncias lançadas na internet por adversários meus”, disse.
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Além disso, Paulo Melo questionou a autenticidade de algumas das ações da polícia. Ele destacou que uma das pessoas que também teve endereços revistados durante a operação teria laços com seu principal opositor político em Saquarema. “Pude observar que, entre os indivíduos que também foram alvo de buscas, um deles foi candidato a vereador na mesma coligação do meu maior rival político de Saquarema, utilizando toda a estrutura a seu favor durante a campanha”, relatou.
Confiando na Justiça
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Apesar de suas críticas direcionadas ao Ministério Público, o ex-deputado expressou confiança na Justiça e se colocou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos que sejam necessários. “Confio plenamente na integridade do Ministério Público e estou aqui para colaborar com a Justiça em qualquer circunstância. Acredito que não haverá provas concretas, uma vez que não existe qualquer tipo de ligação”, concluiu.